Infelizmente hoje no Brasil não temos o uso perfeito da engenharia de custos dentro das obras públicas, ciência de fundamental importância para o desenvolvimento social e econômico do país.
A engenharia de custos garante de forma técnica e estimada os custos diretos e indiretos de uma obra seja pública ou particular, dessa forma os órgãos públicos podem fazer uma estimativa de custos com um grau de risco menor e assim fazer um bom uso do dinheiro público.
Antigamente os órgãos públicos não sabiam os custos de suas obras e o preço final era definido pelas empresas com uma margem de lucro enorme e com isso o dinheiro público era mal distribuído, aumentando a desigualdade social e a conta bancária da empresa.
Hoje a situação é outra os órgãos públicos já possuem tabelas de preço unitário, composições, apropriações e fontes de pesquisa para fixar um preço de referência para as empresas que participam de licitações, mas o que acontece é que esse preço muitas vezes está fora da realidade de mercado e por motivos "desconhecidos" a empresa para ganhar a licitação baixa de forma desordenada o preço de sua proposta.
Portanto é impossível uma obra já mal orçada pelo órgão público e reduzida pela a empresa ganhadora em até 50%, poder ser concluída dentro desse custo, o que acontece é que a empresa entra com o aditivo de até 25% e ainda corre o risco de não entregar a obra por falta de planejamento operacional e financeiro.
Um aditivo de mais de 15% é a prova real do mal elaboramento do orçamento, muitas vezes os quantitativos são levantados por pessoas não qualificadas e/ou em cima de projetos básicos de má qualidade técnica sem especificações e dados regionais, um bom projeto básico deve ter no mínimo dependendo do tipo de obra:
A empresa dá um tiro no escuro, mas sempre acerta a sociedade brasileira e o resultado são obras inacabadas, corrupção e esquemas licitatórios. A LDO e a lei de licitação no Brasil precisam ser atualizadas dentro de técnicas da engenharia de custos, o engenheiro de custos deve assumir um posto importante dentro desse processo licitatório e acima de tudo possuir autonomia na definição do preço de referência e composição do BDI (Lucro + Despesas indiretas), em alguns estados brasileiros é exigido a ART desse profissional, isso garante mais segurança para a sociedade e os órgãos fiscalizadores terão mais informações e parâmetros sobre os custos estimados para obra.
Cálculo do custo horário de equipamentos
Considere uma retroescavadeira que trabalha em condições médias, sabemos que seu valor de aquisição é de R$ 150.380,00, a taxa de juros anual é em torno de 12,31%, a retroescavadeira têm potência de 74 HP e trabalha com óleo diesel...
A viabilidade da mecanização na construção civil
Cada serviço possui um custo de mão-de-obra, material e equipamento, tudo isso deve ser agregado ao preço final do produto...
Como medir a Produtividade na Construção Civil
Podemos definir produtividade segundo KELLOGG (1981), como sendo a relação entre produto gerado por homem-hora. De maneira mais genérica, podemos definir...
Orçamentação e custos de obras civis
A engenharia de custos ao longo dos anos desenvolveu diversos métodos para se determinar a estimativa do custo de produção em obras civis, mas o objetivo maior...
Planejamento e gerenciamento de obras
O projeto é um sistema complexo e composto de atividades, que se inter-relacionam, se interagem e são interdependentes. As atividades que compõe um projeto...
Nenhum comentário sobre esta página. Seja o primeiro a comentar!